Os preços dos medicamentos sofrerão um reajuste de 3,5% a partir de abril, conforme expectativa da indústria farmacêutica.

O reajuste afetará principalmente os remédios que exigem prescrição médica, incluindo aqueles de uso contínuo.

Remédios terão aumento de 3,5% a partir de abril, impactando principalmente medicamentos com prescrição e de uso contínuo | Foto: Alison Correa

Até o fim de março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deverá anunciar o teto para o aumento dos preços dos medicamentos. Para consumidores que compram medicamentos esporadicamente, o impacto poderá ser pouco perceptível. No entanto, aqueles que dependem de remédios de uso prolongado e precisam adquirir mais de uma caixa por mês deverão sentir a diferença nos custos.

De acordo com o farmacêutico Paulo Vitor Rocha, a proximidade do reajuste costuma gerar um aumento significativo na procura pelos medicamentos. “É possível perceber um crescimento de até 30% no movimento em relação aos meses anteriores quando está chegando perto da alta de medicamento”, afirma.

Para minimizar os impactos do reajuste, muitos consumidores buscam alternativas, como pesquisar preços em diferentes farmácias, aproveitar promoções e utilizar programas de desconto oferecidos por laboratórios e redes de drogarias.