Fumaça preta indica que novo Papa não foi escolhido na primeira votação
Data de Publicação: 7 de maio de 2025 16:14:00 Fumaça preta na Capela Sistina indica que cardeais ainda não chegaram a um consenso sobre o novo Papa; conclave segue com quatro votações diárias a partir desta quinta-feira (8).
A Capela Sistina voltou a ser centro das atenções nesta quarta-feira (7), com o início oficial do conclave para a escolha do novo Papa.
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Às 16h (horário de Brasília), uma densa fumaça preta saiu pela chaminé instalada no telhado da capela, indicando que a primeira votação dos cardeais terminou sem consenso.
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Esse resultado era amplamente esperado. Historicamente, as primeiras votações costumam servir mais como um termômetro entre os cardeais, do que como uma tentativa definitiva de eleição. Para que o sucessor do Papa Francisco seja escolhido, é necessário que um dos cardeais receba ao menos dois terços dos votos — ou seja, 89 dos 133 presentes.
Encerrada a primeira rodada, os cardeais seguem isolados na Capela Sistina, onde cumprem o ritual milenar sob os afrescos de Michelangelo. Ao entrar no local, todos prestaram juramento de confidencialidade e obediência ao processo, que inclui severas regras de silêncio e recolhimento.
A partir de quinta-feira (8), o conclave entra em um ritmo mais acelerado, com quatro votações diárias: duas pela manhã e duas à tarde. Porém, a fumaça só é liberada ao fim de cada turno de votação, por volta das 5h30 ou 7h e das 12h30 ou 14h (horário de Brasília). Caso não haja uma definição após três dias de tentativa, os cardeais suspendem a votação para um dia de oração.
O processo de votação é feito em cédulas de papel onde se lê, em latim, “Eligo in Summum Pontificem” (“Elejo como Sumo Pontífice”). Cada cardeal escreve à mão o nome de seu escolhido, evitando qualquer possibilidade de identificação. Em seguida, eles caminham até o altar, declaram seu voto em voz alta e depositam a cédula em uma urna.
Ao final de cada turno, as cédulas são queimadas. Desde 2005, um sistema especial de queima assegura a clareza da cor da fumaça: preta, quando não há eleição; branca, quando um novo Papa é escolhido. Para gerar a fumaça preta, são usados produtos como antraceno e enxofre. Já a fumaça branca é produzida com uma mistura de clorato de potássio, açúcar de leite e breu de pinho.
O cardeal italiano Pietro Parolin é apontado como um dos favoritos, seguido por nomes como o filipino Luis Antonio Tagle e os italianos Matteo Zuppi e Pierbattista Pizzaballa. Apesar das especulações, o processo permanece envolto em segredo e conduzido sob intensa reflexão espiritual, invocando a presença do Espírito Santo como guia da decisão.
A expectativa entre os fiéis cresce, enquanto o mundo aguarda pela próxima fumaça — e, talvez, pelo nome do novo líder da Igreja Católica.

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