A partir de amanhã, quarta-feira (7), a Igreja Católica inicia um dos momentos mais importantes de sua história recente: o conclave que definirá o novo papa. Após a morte de Francisco no dia 21 de abril, 133 cardeais se reunirão na Capela Sistina, no Vaticano, para a ESCOLHA DO SUCESSOR DE PEDRO.

O conclave é um processo altamente secreto, onde os cardeais permanecem isolados até que um novo papa seja eleito. Para alcançar a eleição, o candidato precisa de dois terços dos votos, ou seja, 89 votos.

O processo pode durar alguns dias, com até quatro votações por dia. Se não houver consenso após três dias, os cardeais se reúnem para oração.

Caso o impasse persista, os dois mais votados disputam em uma nova rodada até que um deles consiga a maioria necessária.

A Capela Sistina foi fechada para turistas no dia 28 de abril e, na última sexta-feira (2), a famosa chaminé foi instalada. Ela é usada para anunciar o resultado da votação: fumaça preta significa que ainda não houve escolha, e fumaça branca indica que o novo papa foi eleito.

Entre os favoritos para o cargo estão o italiano Pietro Parolin, o filipino Luis Antonio Tagle, o ganês Peter Turkson e o húngaro Péter Erdo.

O conclave terá início às 5h (horário de Brasília) com missa na Basílica de São Pedro, seguida de orações e a primeira votação.