Com apenas dois aninhos e meio, a pequena Luisa Pereira Millnitz, carinhosamente chamada de Lulu, enfrenta uma batalha corajosa contra uma doença rara: a leucemia mielomonocítica crônica juvenil.

Moradora de Jaraguá do Sul, ela precisa com urgência de um transplante de medula óssea — único tratamento capaz de oferecer a ela a cura.

Arquivo pessoal

A luta da família começou após um exame de rotina solicitado pela pediatra, que identificou alterações no sangue da menina. Como Jaraguá do Sul não possui hematologistas pediátricos, a família seguiu para Blumenau, onde Lulu ficou internada por oito dias.

Arquivo pessoal

Sem um diagnóstico definitivo, novos exames foram realizados em Joinville, que confirmaram a grave suspeita. Hoje, a família está em Curitiba, em busca do tratamento ideal.

"Foi em um dos exames seguintes que veio o resultado que ninguém quer ouvir", relata Larissa de Paula Millnitz, mãe da pequena. “É uma leucemia rara, que não aparece em exames convencionais de medula, e que exige um transplante 100% compatível para a cura”, explica.

A importância de ser um doador

A campanha lançada pela família de Luisa visa não apenas encontrar um doador para ela, mas também incentivar mais pessoas a se cadastrarem como doadores de medula.

A boa notícia é que o processo de cadastro é muito simples: basta doar uma pequena amostra de sangue, entre 5 a 10 ml, para integrar o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).

Se surgir compatibilidade com algum paciente, a pessoa é chamada para fazer a doação, que pode salvar uma vida. A chance de um pai ou mãe ser compatível é de cerca de 50%, por isso é fundamental ampliar a busca para todo o Brasil — e até fora dele!

"Esse doador pode estar em qualquer lugar: em Jaraguá, em outro estado ou até em outro país. O importante é estar cadastrado", destaca Larissa.

Como se tornar um doador de medula óssea

•  Ter entre 18 e 35 anos de idade (permanece no cadastro até os 60 anos);
•  Apresentar um documento de identidade oficial com foto;
• Estar em bom estado geral de saúde;
•  Não possuir doenças que impeçam o cadastro e a doação (veja a lista no site oficial).

Passo a passo:

1. Vá até o hemocentro mais próximo e manifeste seu interesse em ser doador.

2. Doe uma pequena amostra de sangue para testes de compatibilidade.

3. Seus dados serão incluídos no REDOME.

4. Se for compatível com algum paciente, você será chamado para salvar uma vida!

Para mais informações sobre como se cadastrar, acesse: www.redome.inca.gov.br.

Cada novo cadastro é uma esperança para Lulu e para tantas outras famílias que sonham com a cura!