Na manhã desta terça-feira (18), um trem ficou completamente parado na região central de Jaraguá do Sul por volta das 9h, e novamente no final da tarde, às 17h, no bairro Chico de Paula.

A paralisação afetou diretamente cruzamentos importantes, como a Rua Joaquim Francisco de Paula e a Rua Venâncio da Silva Porto, causando um grande congestionamento em horários de pico.

A obstrução gerou transtornos tanto para motoristas quanto para pedestres, afetando a rotina de quem depende dessas vias para deslocamento.

A paralisação afetou diretamente cruzamentos importantes, como a Rua Joaquim Francisco de Paula e a Rua Venâncio da Silva Porto | Foto: Alison Correa

A Rumo Logística, empresa responsável pela malha ferroviária na região, foi procurada pela nossa equipe, mas até o fechamento desta matéria não forneceu esclarecimentos sobre o motivo da paralisação.

A falta de transparência e de um plano de contingência para esse tipo de situação gera indignação na população, que sofre com os impactos no trânsito sem qualquer previsão de solução.

Problema recorrente e falta de planejamento:

A falta de passagens subterrâneas ou viadutos para mitigar os impactos das paralisações ferroviárias é uma realidade preocupante em Jaraguá do Sul.

Esse tipo de problema não é exclusivo da cidade e já foi enfrentado em Joinville, onde a construção de trincheiras e investimentos em infraestrutura ferroviária ajudaram a reduzir os impactos no tráfego urbano.

O governo municipal e estadual, juntamente com a concessionária ferroviária, precisam apresentar soluções concretas para evitar que esse problema continue a prejudicar a mobilidade dos moradores.

A Rumo Logística já apresentou planos de investimentos para a malha ferroviária de Santa Catarina, mas a implementação dessas melhorias ainda está em fase de discussão.

Enquanto isso, os cidadãos de Jaraguá do Sul seguem reféns de paralisações inesperadas, sem qualquer previsão de alívio para esse problema crônico.

Diante do caos gerado, fica a pergunta: até quando os moradores terão que lidar com essa situação sem que medidas reais sejam tomadas?