A taxa de desemprego em Santa Catarina atingiu 2,8% no 3º trimestre de 2024, conforme dados da PNADC Trimestral do IBGE, divulgados no dia 22 de novembro.

O índice representa uma queda em relação aos 3,2% registrados no 2º trimestre e marca o menor percentual dos últimos 10 anos, consolidando o estado como um dos destaques econômicos do país.

No contexto nacional, Santa Catarina possui a terceira menor taxa de desemprego, ficando atrás apenas de Rondônia (2,1%) e Mato Grosso (2,3%). A média nacional no mesmo período foi de 6,4%.

Crescimento da Ocupação e Redução do Desemprego

O mercado de trabalho catarinense apresenta sinais de expansão. Em comparação ao mesmo período de 2023, a força de trabalho ocupada cresceu 4,3%, o que equivale a 172 mil novos trabalhadores empregados. Por outro lado, o número de desocupados caiu 19%, passando de 147 mil para 118 mil.

O governador Jorginho Mello comemorou os resultados, atribuindo o desempenho ao perfil empreendedor do estado e ao apoio do governo ao setor produtivo. O secretário de Planejamento, Edgard Usuy, também destacou os indicadores positivos, como a baixa informalidade e o maior rendimento médio da região Sul, além de uma taxa reduzida de jovens fora da escola e do mercado de trabalho.

Geração de Emprego nos Setores Econômicos

Entre os setores que mais contribuíram para a criação de vagas, destacam-se:

• Indústria geral: 36 mil novos postos de trabalho;
• Comércio e reparação de veículos: 32 mil novas vagas;
• Serviços em informação, comunicação e atividades financeiras: 28 mil empregos gerados;
• Alojamento e alimentação: 25 mil vagas, com crescimento proporcional de 16% no período.

O secretário de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, ressaltou o ambiente favorável aos negócios em Santa Catarina, reforçado por políticas públicas como o Pronampe SC, Prodec e Pró-Emprego.

Aumento do Rendimento Médio

Além da criação de empregos, o rendimento médio do trabalhador catarinense cresceu 5,4% em relação ao 3º trimestre de 2023, subindo de R$ 3.459 para R$ 3.645. O valor é 12,9% superior à média nacional, de R$ 3.227, refletindo um maior poder de compra da população.

Os números demonstram o impacto positivo das políticas econômicas e educacionais, garantindo melhores condições de vida e oportunidades para os catarinenses.