Justiça proíbe uso de esporas ilegais em rodeio após denúncia de maus-tratos em Jaraguá do Sul
Data de Publicação: 19 de maio de 2025 20:29:00 Justiça de SC proíbe uso de esporas ilegais em rodeio de Jaraguá do Sul após denúncia de maus-tratos feita por ativistas. CTG e Prefeitura devem se manifestar.
Uma decisão liminar da Justiça de Santa Catarina proibiu o uso de esporas com rosetas pontiagudas e equipamentos elétricos em animais durante o 20º Rodeio Crioulo, realizado no CTG Velha Querência, em Jaraguá do Sul.
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A medida foi tomada após denúncia da associação Frada (Frente de Ação pelos Direitos Animais), que apresentou imagens registradas no domingo (18) mostrando o uso do equipamento proibido durante montarias.
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Imagem ilustrativa |
As esporas com pontas afiadas são vetadas pela Lei Estadual nº 15.008/2024, que proíbe instrumentos que possam causar sofrimento físico a animais em eventos esportivos ou culturais. Segundo a Frada, o uso desses dispositivos pode provocar dor, cortes e sangramentos nos cavalos. Apesar da decisão, o rodeio não foi suspenso.
A Justiça determinou, no entanto, que os organizadores do evento devem cumprir imediatamente a proibição, sob pena de responsabilização. Os réus, entre eles o CTG e a Prefeitura de Jaraguá do Sul, têm 15 dias úteis para apresentar defesa.
CTG nega maus-tratos e diz apurar denúncias
Em nota oficial, o CTG Velha Querência informou que tomou conhecimento da ação apenas na segunda-feira (20) e que está analisando os fatos por meio da assessoria jurídica. “Independente da existência da ação judicial, o CTG está sempre comprometido com a segurança e bem-estar dos animais e dos frequentadores de seus eventos”, afirmou a entidade.
A Prefeitura de Jaraguá do Sul, que autorizou a realização do evento, também foi citada na ação. Em resposta, o município declarou que, após ser formalmente intimado, vai prestar os esclarecimentos solicitados pela Justiça.
Pedidos adicionais ainda aguardam análise
Outros pedidos feitos pela Frada, como a suspensão das gineteadas, rodeios infantis e o uso de sedém (apetrecho que estimula os pulos do animal), ainda estão sob análise judicial e podem depender da inclusão de novas provas no processo.
As imagens que embasaram a ação foram feitas pela vereadora de Joinville e ativista da causa animal, Liliane (PODE), que esteve presente no evento. “Essa é uma vitória concreta, ainda que parcial. A Justiça confirmou que o que vimos ali era inaceitável e fora da lei. Sofrimento animal não é entretenimento”, declarou.
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