Conta de luz será zerada para 40 milhões de brasileiros com nova medida provisória

Conta de luz será zerada para 40 milhões de brasileiros com nova medida provisória

Data de Publicação: 22 de maio de 2025 07:49:00 Medida provisória assinada por Lula zera conta de luz para famílias de baixa renda e prevê abertura do mercado de energia até 2027. Veja quem será beneficiado.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quarta-feira (21), uma medida provisória que amplia a Tarifa Social de Energia Elétrica e garante isenção total da conta de luz para cerca de 40 milhões de brasileiros.

A medida entra em vigor imediatamente e terá validade de 60 dias, podendo ser prorrogada por igual período enquanto tramita no Congresso Nacional.

Com a nova regra, famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e consumo mensal de até 80 kWh passarão a ter gratuidade total na fatura de energia elétrica. Antes, os descontos variavam conforme o consumo, indo de 65% a 10%, o que tornava o sistema mais complexo.

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, além dos 40 milhões de brasileiros que terão a conta zerada, outros 60 milhões serão contemplados com descontos. “Começa a valer agora a gratuidade. Mais de 40 milhões de brasileiros terão a gratuidade total, outros 60 milhões terão descontos”, afirmou.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, informou que o custo da isenção será de R$ 3,6 bilhões para os cofres públicos. Ele destacou que a simplificação da tarifa social é uma resposta à burocracia do modelo anterior, que dificultava o acesso pleno ao benefício. Com a mudança, todos os inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) serão beneficiados automaticamente.

Abertura do mercado livre de energia

A medida provisória também estabelece diretrizes para a abertura do mercado livre de energia elétrica no Brasil. A partir de agosto de 2026, comércios e indústrias poderão escolher seus fornecedores de energia. Já os consumidores residenciais terão acesso ao mercado livre a partir de setembro de 2027.

A proposta do governo é estimular a concorrência e promover justiça tarifária. “A abertura do mercado vai acabar com o monopólio das distribuidoras e permitir que o consumidor escolha de quem quer comprar energia e de qual fonte, o que deve baratear o custo”, explicou Silveira.

Rui Costa complementou dizendo que a expectativa é de uma redução gradual no valor da energia para a maioria da população. “Com maior concorrência, como acontece em outros setores, o preço tende a cair. Acreditamos que nos próximos dois ou três anos o custo da energia será menor para quase todos os brasileiros”, declarou.

A regulamentação da abertura do mercado será feita por meio de portarias que serão emitidas após a aprovação da medida provisória pelo Legislativo.

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