Operação em Jaraguá do Sul prende homem ligado à venda de Ozempic falso que causou internação em SC

Operação em Jaraguá do Sul prende homem ligado à venda de Ozempic falso que causou internação em SC

Data de Publicação: 26 de maio de 2025 09:34:00 Operação em SC e GO prende suspeitos de vender Ozempic falso; mulher foi parar na UTI após aplicar insulina no lugar do medicamento. Polícia investiga esquema de falsificação e venda ilegal.

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Uma operação policial realizada nesta segunda-feira (26) em Santa Catarina e Goiás resultou na prisão de suspeitos de envolvimento na venda de medicamentos falsificados, incluindo um produto vendido como Ozempic.

A ação foi desencadeada após uma mulher, moradora de Santa Catarina, ser internada na UTI ao aplicar o medicamento falso, que na verdade continha insulina.

veículos de luxo e imóveis que teriam sido adquiridos com o lucro obtido por meio da atividade criminosa | Imagem: Divulgação PCSC

A Polícia Civil de Santa Catarina cumpriu cinco mandados de busca e dois de prisão em cidades catarinenses — incluindo Jaraguá do Sul, onde um dos presos foi localizado — e também em Catalão, no estado de Goiás.

A investigação revelou que o grupo atuava de forma organizada para falsificar, adulterar e distribuir anabolizantes e medicamentos de alto valor comercial.

De acordo com a polícia, a vítima acreditava estar utilizando um medicamento voltado ao emagrecimento.

No entanto, a substância aplicada era insulina, o que provocou graves reações e levou à hospitalização em estado crítico.

Durante a operação, veículos de luxo e imóveis que teriam sido adquiridos com o lucro obtido por meio da atividade criminosa foram apreendidos e indisponibilizados, com o objetivo de reparar os danos causados às vítimas.

Como funcionava o esquema

  • O grupo adquiria medicamentos vencidos e removia suas datas de validade;

  • As embalagens eram adulteradas com novas datas, indicando validade vigente;

  • Uma gráfica estaria envolvida na produção de caixas falsas, visualmente idênticas às originais;

  • A comercialização dos produtos ocorria principalmente por meio das redes sociais, com preços inferiores aos praticados legalmente.

Além do falso Ozempic, os investigados também vendiam anabolizantes, medicamentos abortivos e outros produtos proibidos pela legislação brasileira.

Os suspeitos poderão responder por diversos crimes, incluindo falsificação de produto medicinal, associação criminosa e até tentativa de homicídio com dolo eventual, dado o risco causado às vítimas. As investigações continuam em andamento.

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