Suspeito de homicídio em Jaraguá do Sul já havia cometido crime semelhante em 2018
Homem de 26 anos é preso sob suspeita de assassinar locatário em Jaraguá do Sul; ele já havia cometido homicídio em 2018. Polícia pede prisão preventiva.
Um homem de 26 anos foi preso na noite de quarta-feira, 12, sob suspeita de assassinar Arilson Roderval Rotter, de 56 anos, no bairro Chico de Paulo, em Jaraguá do Sul.
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Ele foi localizado em um posto de combustíveis em Corupá e levado à Delegacia de Polícia da Comarca de Jaraguá do Sul. Durante o interrogatório, negou autoria do crime, mas o delegado Rodrigo Carriço, responsável pela investigação, solicitou a conversão da prisão em flagrante para preventiva.
A vítima foi encontrada por volta das 19h20, quando uma vizinha entrou na residência e se deparou com marcas de violência, sangue, móveis revirados e o corpo de Arilson em um dos quartos.
A Polícia Militar foi acionada e constatou que o homem havia sido espancado até a morte. O Samu, o Instituto Geral de Perícias (IGP) e a Polícia Civil também estiveram no local para as primeiras diligências.
De acordo com testemunhas, Arilson sublocava um dos quartos da casa para o suspeito, e os dois haviam discutido no dia anterior, trocando ameaças. Durante as buscas, uma câmera de segurança registrou um homem com vestimentas semelhantes às do suspeito.
Pouco depois, policiais de Corupá receberam a informação de que um indivíduo com as mesmas características estava em atitude suspeita num posto de combustíveis.
O homem foi abordado e apresentava ferimentos compatíveis com uma briga. Além disso, um morador da rua onde ocorreu o crime reconheceu o suspeito.
Outros fatores reforçam as suspeitas, como o fato de ele ter sido visto na casa da vítima antes do crime e ter mencionado a um vizinho, dias antes, que desejava matar Arilson por considerá-lo uma pessoa "chata".
Outro agravante apontado pela Polícia Civil é que o suspeito já havia sido preso por homicídio doloso em 2018, quando matou uma pessoa a socos.
Agora, o Ministério Público analisará o caso e decidirá se a prisão será convertida em preventiva, o que manteria o suspeito detido até o julgamento.