Por: Alison Correa 

Neste domingo (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou um vídeo em suas redes sociais, gravado na horta da Granja do Torto, residência oficial da Presidência, no qual abordou o aumento dos preços dos alimentos.

Durante a gravação, Lula reconheceu que o cenário inflacionário no setor alimentício tem gerado preocupação tanto para o governo quanto para a população.

Lula grava vídeo na horta da Granja do Torto e comenta sobre aumento dos preços dos alimentos | Reproduções redes sociais

No vídeo, o presidente destacou que o governo está estudando medidas para combater essa alta e que realizará uma série de reuniões com atacadistas, donos de supermercados e produtores.

O objetivo, segundo Lula, é tentar reduzir os preços dos alimentos e garantir que eles cheguem ao consumidor de forma mais acessível, respeitando o poder de compra da população.

Lula explicou que o aumento dos preços dos alimentos é influenciado por uma combinação de fatores.

O presidente mencionou a alta do dólar, que afeta os custos de produção e importação, e os efeitos de eventos climáticos, como períodos de calor extremo e escassez de chuvas, que impactam a produção agrícola e, consequentemente, os preços no mercado.

Ele também apontou que o aumento da demanda, impulsionado pela melhoria na capacidade de compra de parte da população, pode contribuir para a elevação dos preços.

Durante a gravação, Lula enfatizou que os trabalhadores são os mais prejudicados pela inflação, especialmente no momento das compras. O presidente afirmou que o governo está comprometido em encontrar soluções para minimizar o impacto desse cenário no bolso dos consumidores.

O vídeo foi compartilhado nas redes sociais pela primeira-dama Janja Silva, e o presidente também mencionou que pretende realizar reformas na horta da Granja do Torto, visando adequar o espaço às necessidades do Palácio da Alvorada.

A alta dos preços dos alimentos tem sido um tema central em discussões econômicas e políticas nos últimos meses, e o governo federal segue em busca de alternativas para lidar com esse desafio.