José Augusto Mota da Silva, de 32 anos, garçom e artesão, faleceu na noite da última sexta-feira (13) enquanto aguardava atendimento na UPA da Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele foi encontrado morto em uma cadeira, após passar pela triagem da unidade de saúde.

Natural de Mogi Guaçu, no interior de São Paulo, José Augusto morava no Rio desde 2012. Durante o dia, vendia artesanato na praia e, à noite, trabalhava como garçom em um restaurante na Barra da Tijuca. Na semana de sua morte, ele havia se queixado de fortes dores no estômago e havia marcado uma consulta para investigar a causa.

Imagem: José Augusti / Reprodução Rede Sociais

De acordo com testemunhas, mesmo com José Augusto gritando de dor e visivelmente desesperado, a equipe de saúde da UPA não reconheceu a gravidade de seu quadro. Poucos minutos após a triagem, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e faleceu.

Em resposta ao ocorrido, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, anunciou que será realizada uma sindicância sobre o caso. Ele afirmou que toda a equipe de plantão será demitida e denunciada aos respectivos conselhos de classe.

]“É inadmissível que não tenham percebido a gravidade do caso”, declarou Soranz.