Donald Trump, do Partido Republicano, foi eleito presidente dos Estados Unidos pela segunda vez em uma vitória histórica no Colégio Eleitoral, na manhã desta quarta-feira, 6 de novembro.

Trump ultrapassou os 270 votos necessários para garantir seu retorno à Casa Branca, após vencer em Estados cruciais como Pensilvânia, Geórgia, Carolina do Norte e Wisconsin. A vitória marca o retorno de Trump à presidência após sua saída em 2021.

Com o apoio consolidado em redutos eleitorais estratégicos, Trump superou a candidata democrata Kamala Harris, que, até o momento da apuração, acumulava 223 votos no Colégio Eleitoral. A vitória republicana foi garantida mesmo antes da conclusão total da contagem dos votos, uma vez que os Estados conquistados por Trump somaram a maioria necessária no sistema eleitoral norte-americano.

A relevância da vitória de Trump não se restringe apenas ao âmbito político interno. O retorno do republicano deve impactar a política externa e interna dos EUA, em áreas como economia, imigração e relações internacionais, temas centrais de sua campanha. Pesquisas de boca de urna indicam que Trump obteve melhor desempenho entre grupos demográficos específicos, como eleitores brancos sem diploma universitário e populações rurais.

Enquanto os democratas liderados por Kamala Harris demonstram preocupação com os resultados, especialistas apontam que o embate entre as duas candidaturas reflete a profunda polarização do eleitorado americano. As implicações dessa vitória, que rompe com a tradição de alternância entre partidos, serão tema de discussões nas próximas semanas.

Para mais detalhes, confira a análise da correspondente em Washington, Mariana Sanches, que explica os fatores decisivos para o desempenho de Trump nas urnas.