Carnes e produtos de festas de fim de ano sobem em média 12,4% em 2024; bacalhau lidera altas
Data de Publicação: 30 de novembro de 2024 10:54:00 Carnes e produtos natalinos tiveram aumento médio de 12,4% em 2024. Bacalhau lidera altas (18,4%). Frutas, bebidas e doces também subiram. Supermercados ampliam marcas próprias para enfrentar preços elevados.
As tradicionais carnes e proteínas consumidas nas festas de fim de ano registraram um aumento médio de 12,4% em 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior. A pesquisa, realizada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), revelou que o bacalhau liderou as altas, com reajuste de 18,4%, seguido pelo pernil (15,3%), carne bovina (13,5%) e lombo (12,9%). Itens como peru e chester também sofreram aumentos expressivos, de 9,9% e 11,7%, respectivamente.
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O vice-presidente da Abras, Marcio Milan, explicou que o impacto do dólar e as mudanças climáticas foram os principais fatores que contribuíram para o encarecimento desses produtos. Nesta quinta-feira (28), o dólar chegou a R$ 6 pela primeira vez na história, encerrando o dia cotado a R$ 5,99, um aumento de 1,30% na sessão.
Estratégias para enfrentar os reajustes
Para contornar a alta nos preços, muitos supermercados estão ampliando a oferta de produtos de marca própria. Segundo o levantamento, 85% dos supermercadistas planejam fabricar itens azonais de padaria e confeitaria, enquanto 57% estão focados em aumentar as opções de mercearia seca. Produtos industrializados (35%) e bebidas (25%) também ganharam destaque no planejamento das redes varejistas.
"Recomendamos ao consumidor pesquisar antes de ir às compras, já que há grande variação nos preços de produtos similares e maior disponibilidade de marcas próprias nas gôndolas", orientou Milan.
Além das carnes, outros itens típicos das ceias também ficaram mais caros. A cesta de Natal registrou um aumento médio de 7,7%, passando de R$ 321,12 em 2023 para R$ 345,83 em 2024. A região Sudeste apresentou a maior variação, de 8%.
Frutas e bebidas também sobem
Entre os produtos analisados, as frutas tiveram aumento médio de 14,4%. Nozes e castanhas lideraram as altas, com reajuste de 16,3%, seguidas pelas frutas secas (15,1%) e frutas especiais (15%).
Já as bebidas apresentaram uma alta média de 10,1%. Os vinhos importados subiram 13,1%, enquanto os destilados registraram aumento de 11,1%. Espumantes (10,7%) e refrigerantes (10,9%) também contribuíram para o encarecimento da ceia.
Doces e panetones acompanham a tendência
Os doces e panetones também registraram aumentos. Os chocolates lideraram com 13,6%, seguidos por biscoitos especiais (12%) e panetones especiais (9,8%). No geral, a categoria teve aumento médio de 10,2%.
Principais variações de preços
Proteínas:
- Bacalhau: +18,4%
- Pernil: +15,3%
- Carne bovina: +13,5%
- Lombo: +12,9%
- Chester: +11,7%
- Tender: +11,5%
- Peixes: +12,5%
- Peru: +9,9%
Frutas:
- Nozes e castanhas: +16,3%
- Frutas secas: +15,1%
- Frutas especiais: +15,0%
- Frutas nacionais: +11,1%
Bebidas:
- Vinhos importados: +13,1%
- Destilados: +11,1%
- Espumantes: +10,7%
- Refrigerantes: +10,9%
- Cervejas: +10,7%
Doces e Panetones:
- Chocolates: +13,6%
- Biscoitos especiais: +12,0%
- Panetones especiais: +9,8%
- Panetones tradicionais: +7,4%
A alta de preços reforça a necessidade de planejamento e pesquisa por parte dos consumidores que desejam economizar neste fim de ano.

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